Não fossem os automóveis, os edifícios modernos e outros vestígios óbvios do progresso, e Edimburgo poderia ser uma cidade decalcada de outros tempos. Os monumentos estão impecavelmente preservados, as ruas limpas e cuidadas e o ambiente histórico, mais do que sobreviver aos tempos modernos, toma conta da cidade. Mas o charme de Edimburgo reside, precisamente na sua modernidade e na forma como a história se alia ao presente, a um mesmo tempo, numa mesma direcção.
Ainda que Edimburgo seja a capital da Escócia, a cidade perdeu a importância de outros tempos, mas soube afirmar-se como um importante centro económico e cultural. É lá que têm lugar importantes festivais de música e teatro, que atraem todos os anos milhares de turistas, é o caso do Festival de Edimburgo, um dos maiores eventos de artes e cultura do mundo, que ocorre anualmente durante três semanas no mês de Agosto e que conta, a cada edição, com mais de um milhão de visitantes. Além disso, a Universidade de Edimburgo tornou-se uma das mais concorridas da Europa e do mundo, pioneira na investigação e no desenvolvimento da informática.
O Castelo de Edimburgo é uma antiga fortaleza que domina o centro da cidade de Edimburgo, a partir da sua posição no topo do Rochedo do Castelo. Trata-se de um dos mais importantes castelos do país, é a segunda atracção turística mais visitada na Escócia ao receber anualmente cerca de um milhão de pessoas. Entre as principais atracções estão as jóias da Coroa Escocesa, a Coroa, a Espada e o Ceptro encontram-se entre as mais antigas da Europa. Estas insígnias reais foram aqui guardadas após a união dos Parlamentos da Escócia e da Inglaterra, em 1707, encontrando-se actualmente em exibição na Sala da Coroa. Também é neste castelo que se encontra a chamada Pedra do Destino, a base da coroação dos réis da Escócia
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